terça-feira, 24 de maio de 2011

Minha última Dádiva

Agora leve isso. Não, espere!
Tente entender. Relembre um momento íntimo...
Último estado; momento oníricamente tocável. Ouça:

Mentalize; interprete! Não há apenas sóbrias palavras aqui, Linda.
As vezes repenso algumas situações,
São algumas onde minha úlltima Dádiva arduamente some.
Afônico fico onde nenhuma imaginação consegue alcançar.
Sim, inexplicável!
Não ufano todos esses instáveis sentimentos.
Mas agora sei: Não alcancei o céu ainda,
Não soltei os Demônios...
E grito roucamente isso tudo!
Agora, relembre:
TE AMO MUITO!


Fernando Neves; Projetos Aleatórios.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Anjos Caídos

Eu odeio anjos.
É incrível a capacidade deles se apegaram aos humanos.
Extraodinário também é a forma que adquirem: São humanos!
Suas asas dão lugar aos elos que estabelecem e das existências que compartilham.
Eu os odeio.
Minha foice é quase incapaz de quebrar esse tipo de união.
Se quebro, sacrificam-se pelos humanos!
O pior é qu'eu apenas ofereço a morte... E eles não recusam.
Não há aquela resistência encontrada nos medíocres, nos reles; nos inferiores.
Aquele egoísmo material e banal que habita no sentimento humano.
Anjos Caídos: aqueles que dilaceram suas próprias asas para dar vida aos sem vida!
Talvez eu esteja sendo egoísta, mas acho que não me vale a pena esse sacrilégio.
Não por aqueles animais irracionais que julgam ter conciência, moral, ética...
Esgotei-me de reflexões terrestremente mundanas.
Vou fazer meu serviço e me preocupar menos com eles, eles os humanos.


Fernando Neves; Projetos Aleatórios.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Imagem Real

As vezes eu me pergunto:
Será que você existe;
ou é fruto do meu submundo?

Essa idéia ainda persiste
Por mais insana e profunda...
Mas chega a ser triste:

Pois me afogo nessa pergunta
E o medo de ser
Nesse mar se afunda.

Mas como posso sem você viver
Oh, dona da Lua!
Sendo que só de te ver
O meu eu flutua?

Dúvida não tenho mais:
Sem você, vida eu não teria;
Meu coração não bateria
E perder você? Jamais!


Fernando Neves; Projetos Aleatórios.

domingo, 7 de novembro de 2010

Rascunhos Íntimos

Antes, linhas imaginárias não eram entendidas...
Utopias grandiosas ocasionavam sentimentos tremendos!
Outrora, minha última idéia teve os desvaneios explicados:
VOCÊ!

Estive sempre pensando em reescrever
O que ufanei em últimos momentos daquele
Inimaginável acontecimento.
Você o compreende e pode, oniricamente, sentir saudades.

Assim levamos esses rascunhos íntimos sobre sonhos;
O estado sentimental estranho, levemente entorpecente...
Meus braços rapidamente arrepiam relembrando
DE ALGUÉM QUE SEMPRE TE AMOU!

Nada acontece ocasionalmente;
Sempre o coração organiza minuciosamente os últimos momentos.
As minhas ufanas liras hoje entrego, rascunhando meus anseios secretos.
Todavia, ainda minha boca estremece
Mirando com os meus olhos uma moça: A GRANDE AMIGA.


Fernando Neves; Projetos Aleatórios.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desejo

Lágrimas no adeus;
E um refúgio a saudade tornou-se
Da realidade dos meus eus.

Um buraco negro é o qu'eu vejo?
Apenas sinto a minha alma como um.
Suga vidas, emoções; meu desejo.
Desejo do ter algo tão banal. Tão comum.

Oh, vida que vaga sem direção!
Perco-me nos meus pensamentos,
Nos meus poucos sentimentos;
Será o fim uma salvação?

Incrível essa ligação humana
Entre o físico e o não-físico.
Ah, como minha mente é leviana!


Fernando Neves; Projetos Aleatórios.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Que horas são?

E o tempo estaciona.
Aquela velha concepção temporal
Passa a ser nula agora...
Minha mente abre um vácuo.
Um vácuo cheio de memórias;
Lembranças;
Passados.
Lapso crono-memorial.
O tempo deixa de ser abstrato,
Transforma-se em espaço.
Nada é arbitrário aqui:
Cenas e imagens mesclam;
Repetem;
Começam do fim, terminam no meio.
Talvez uns segundos de delírios.
Talvez uns segundos de lucidez.
Piscadelas. Mãos aos olhos.
Um longo e demorado bocejo...
E os olhos cansados focalizam
Um material metálico nos braços:
- Será que cochilei?


Fernando Neves; Rascunho do dia.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tempestade

Não avisa,
Surpreende.
Como aquela brisa
De tão fria é ardente!
N'uma correnteza de sentimentos
Você é a única que fica em minha mente.
Fica pois a saudade não tem controle nos pensamentos:
Aqueles teus abraços, teus beijos; teu cheiro! Estou louco e não eloquente!
É como estar perdido n'um mar furioso: A saudade bate e desnorteia o barco da memória...
A ventania corta e água fria queima a face dos amantes do mar; quanta glória!
E quanto passado. Lembrando de você a tempestade sem fim passa.
Pois os momentos bons e ruins já foram e agora é graça!
Mas as imagens daquela moça é o que permanece.
E não me importo se lembranças são!
Um aventureiro que se preze,
Tem um amor no coração!


Fernando Neves; Rascunho do dia.