domingo, 21 de dezembro de 2008

O Mascarado e a Flor

Sim, o Amor.
Aquele mascarado
Que Brinca de Ator!

Ora sábio e paciente,
Parece até adormecido.
Será que ele mente?

Às vezes destruidor
E impetuoso.
E daí só vem a dor...

É, não vejo saída
Se não esquecer
Daquela Flor caída.

Flor que brotara
Do nada,
Mas ainda assim me matara.

Ah! Aqueles tempos
Em que sonhar
Não me causava tormentos!


Fernando Neves; Rascunho do Dia.

5 comentários:

  1. Descrição perfeita do amor! Tão perfeita que essa é a primeira vez que não encontro nada pra dizer, pois seu poema já diz tudo!

    Que o meu silêncio seja testemunha da minha mais profunda admiração. Até o próximo post.

    P.S.: Adorei a última estrofe *.*

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  2. "Não se tem como interpretar um poema.Esse já é uma interpretação" (Mário Quintana)
    foi mais ou menos isso que ele disse.
    Me fez lembrar da nossa conversa de ontem
    um poema quer dizer exatamente o que vc entendeu.
    O amor é complicado né?
    parece que dói.Não fere.
    É bem como camões disse:
    "O amor é fogo que arde sem se ver
    É ferida que dói e não se sente
    (...)"
    O legal, além do que me mostrou esse poema, foi sua estrutura.
    Todas as estrofes em tercetos, nada aleatório.
    Com rimas também marcadas.
    Bastante nobre e clássico.
    Parabens.
    Acho que isso basta não?!

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  3. Hm, eh verdade...
    Mas aih,
    sinto uma leve impressão de que sei em quem você pensou fazendo esse post xD

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  4. Nhaaa me lembro do dia em que vc me mostrou o começo... Hj pude ler ao todo =)
    Nhaaaiii mas achei triste o post... Qdo fala em dor...
    Acho que o amor nao deve causar sofrimentos, qdo causa, nao é legal
    O amor tem que ser algo bom... que nos faça sentir bem
    =****

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  5. Se não fosse os disfarces do amor e todas as suas contradições, teria graça?
    é pq ele se esconde é que a gente procura haah

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