quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ao silêncio do Si bemol

Nem mesmo em mol
É possível dar um valor
Mesmo estando ao silêncio do Si bemol
P'ra aquilo que sinto; Amor?

De uma inércia profana
A uma fúria marítima,
Meu ser se inflama!
Talvez não fosse eu a vítima.

Tempos em que o amor
Brinca de ator;
Transforma-se!

Tempos em que sinto dor,
Ajo com pudor.
Se o tempo voltasse...


Fernando Neves; Rascunho do Dia.

Um comentário:

  1. Hm, esse texto tem um paralelo com o outro?
    Kra, o amor antigamente era algo visto como felicidade apenas...
    Mas hoje, há vários significados, um deles é o oposto do que era visto antes...

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