As vezes eu me pergunto:
Será que você existe;
ou é fruto do meu submundo?
Essa idéia ainda persiste
Por mais insana e profunda...
Mas chega a ser triste:
Pois me afogo nessa pergunta
E o medo de ser
Nesse mar se afunda.
Mas como posso sem você viver
Oh, dona da Lua!
Sendo que só de te ver
O meu eu flutua?
Dúvida não tenho mais:
Sem você, vida eu não teria;
Meu coração não bateria
E perder você? Jamais!
Fernando Neves; Projetos Aleatórios.