sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Le Parkour

"Be free to Jump. Explore your capacities and Break your limits."

By: FreeStyle Jumpers™ ~ Le Parkour Team; Our Theory.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Palavras de um Poeta

Estendido, meus olhos pesavam. A escuridão tomava o horizonte cada vez mais pequeno, pequeno; pequeno... pequeno. O corpo estava leve, não se sentia mais nada. Não se ouvia mais a respiração. Espaço e tempo já não se tinha mais noção. Enfim, estava deitado. Apenas a imagem plena da escuridão. De repente uma cena! Colorida. Ofuscante. Imagens rápidas. Rostos de pessoas conhecidas. Objetos. Mais pessoas. Um outro lugar. Agora, outro. Você?! O quê? Você está no meu sonho?! Mas que estranho. O que faz aqui?! Que tédio! Estou ficando nervoso, por que você não fala?! Por que não me responde?! Seus olhos movem de lá para cá. Está lendo alguma coisa?! Que horrível... meu corpo! Sou letras, palavras, expressões! Ah! Não, não quiz dizer isso! Não sou dono dessas palavras! Estou louco meu Deus?! Tum-tum: Suspiros ofegantes. Tum-tum: Respiração acelerada. É, acho que foi mais um pesadelo. Sempre tenho a impressão que eu sou as palavras que eu digo. Ou as palavras que eu digo são realmente eu?
Pensamentos. Folhas em branco tornando-se histórias. Máscaras e mais Máscaras. A arte de fingir. Poeta: aquele que cria personagens, cria mundos; cria emoções. Mas será mesmo que todo poeta é imparcial?! E seus desejos, sentimentos, instintos... será que são sempre fingimentos? Alguma verdade... alguma. Pelo menos a verdade de um ser instável, dinâmico; em transformação. Ser que transforma os sentimentos em letras; letras que significam emoções. Deuses no mundo preto e branco; na tinta e no papel.


Fernando Neves; Rascunho do Dia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Escrever ou não escrever

Aquela vontade de escrever
transborda meu ser!
Todavia, há falta de inspiração.
Continuo escrevendo ou não?

Escrever ou não escrever
"Eis a Questão!"

Há quem diga: “Para fazer uma obra de arte
não basta ter talento,
não basta ter força,
é preciso também viver um grande amor.”

Segundo ele esse meu escrever ou não escrever
Tem uma explicação:

Um dia ela foi dona do meu coração.
E agora o que faço é tentar esquecer.
Paradoxo são esses problemas do ser,
Ainda mais aqueles movidos por emoção.


Fernando Neves; Rascunho do Dia (Créditos: Poema inspirado na fala de Wolfgang Amadeus Mozart em: “Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.” e na expressão de William Shakespeare: "Ser ou não ser, eis a questão.")


E o final?

Era uma vez um Sujeito, sujeito de uma oração. Estava ali, mas sua frase não fazia sentido algum se o final não fosse feito. Procurou a ajuda da Reticências... mas, sabe como é... muito vago...
Procurou então ajuda ao ponto final. Mas ele é seco. Já quer terminar tudo de um modo muito rápido. Frio. Assim, imparcial.
Foi, então, pedir ajuda ao Ponto de Interrogação: "Logo eu que não tenho certeza de nada?"
Não fazia idéia de quem pedir ajuda.
HEY! Como não pude lembrar dele?! Sim! A exclamação pode terminar a frase e por um sentido à tudo isso! E assim foi, o Sujeito convenceu o Predicado que a Exclamação poderia ser um bom final! Pois bem, agora o Sujeito diz em voz alta e energético: Eu te amo!


Fernando Neves; Projeto Aleatório.

domingo, 21 de setembro de 2008

Paradoxal

Algo estrondoso, raivoso;
Ruídos de rancor e muita dor...
Revividos por um teimoso:
o Amor.

Amor que rima com dor;
Amar que rima com mar.
Mesmo tendo essa imensidão
Corroer-se ainda pode por paixão.

Porém, é um sentimento
Que quando suave e sensível
Silencia qualquer sofrimento...
Por mais que inteligível.


Fernando Neves; Rascunho do Dia.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

The art of Life...

A vida, a arte da vida. Pode-se dizer que é como uma peça de Teatro: as cortinas se abrem, começa o espetáculo; espectadores e artistas unem-se n'uma só alma. Fazem do palco o microcosmo da vida; cenas tristes, alegres, chocantes, surpresas... acima de tudo: cenas com Improvisos. Sem mais nem menos nos deparamos com cenas peculiares, diferentes... totalmente non-sense e ae surgem os improvisos. É lindo e feio; bom e ruim. Mas uma hora a cortina se fecha e seria bom escutar: "Foi muito boa essa peça", ou "Dei o melhor de mim nessa peça!"

VIVA A ARTE DA VIDA!


Fernando Neves; Rascunho do dia. (Título inspirado na música The art of Life, X Japan)